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quinta-feira, 19 de maio de 2011

dar o peixe ou ensinar a pescar???

Esta é a primeira dúvida ao se falar em caridade.

Eu, particularmente não acendo vela pra defunto ruim. Tem de merecer o peixe tanto quanto o aprendizado.

De acordo com a Bíblia, Jesus no milagre da multiplicação, simplesmente distribuiu alimentos à todos sem distinção se eram ou não merecedores. Como não quero entrar no mérito religioso, coloco-me apenas no plano material. Assim sendo, dou-me o direito de escolher sim quem terá a minha ajuda. Certa vez, fiz um projeto piloto com o apoio do Rotary, onde ministrei um curso profissional aos jovens da comunidade. Solicitei às coordenadoras pedagógicas nas escolas, que me indicassem quais eram os alunos com melhor nível de interesse e aprendizado. Feito isto, selecionei 30 alunos sendo 15 garotos e 15 garotas para dar a equidade de oportunidade. Bingo! acertei na môsca. Todos se interessaram tanto pela oportunidade que me surpreendi com o resultado. Além de costurar apoios com empresas que abriram suas portas de trabalho aos jovens alunos, senti-me prazeirosamente grato à eles por haverem me dado um voto de confiança e, abraçarem de alma o projeto.
Foi nessa experiência que descobri na prática que não se deve acender a tal vela pra defunto ruim. entenderam?

A ajuda imediata (o peixe) é de fundamental importância no aspecto humanitário. ninguém gosta de passar por dificuldades e mais ainda não encontrar uma mão amiga a socorrer-lhe. Porém, remendado a situação difícil, torna-se necessário um outro empurrão: a ajuda de médio prazo (ensinar a pescar).

Esta força de expressão significa levar esperança a uma pessoa ou família já derrotada pelo desânimo. Significa estender-lhes a mão num conceito mais amplo, verificar seus potenciais, orientá-los, e até mesmo conduzi-los à uma condição que os tornarão auto suficientes para continuarem andando sozinhos.

Facilitemos à eles, cursos profissionalizantes, treinamentos, oportunidades e/ou indicações de empregos, acompanhamentos psicológicos ou médicos, ou até mesmo um ombro solidário a ouví-los. enfim, abracemos a causa com o mais absoluto comprometimento para não os deixarmos à deriva no meio do mar perdidos sem saber o que fazer. Dar o peixe sim, mas é fundamental dar a vara e, ensinar a pescar.

É incrível a sensação espiritual que se colhe ao ver uma família que mudou o rumo da vida para melhor, justamente porque voce, fez a diferença. Voce mudou-lhes o destino.

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