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segunda-feira, 23 de maio de 2011

anjos de carne e osso

A revista Veja em 22 de dezembro de 2010, publica a matéria especial o anjo é pop.

A credibilidade desta importante mídia escrita, nos faz refletir e muito sobre o conceito da caridade. faz-nos avaliar de modo preciso que a ajuda humanitária não deve se concentrar apenas no Natal.

Assim como fazem:
-Rodrigo Baggio 41 anos, do Comitê para a Democratização da Informática.
No morro Dona marta no Rio, montou uma escola de informática e manutenção de computadores aos jovens carentes e sem perspectivas de futuro, e hoje conta com o apoio de mais de 1000 professores e patrocínios de empresas. mais de 1,3 milhão de pessoas já foram beneficiadas.
-Henrique Prata 58 anos, do Hospital do Câncer de Barretos.
O hospital oferece gratuitamente tratamento de ponta a mais de 3000 pacientes por dia. Este pecuarista herdou o hospital do pai que iria fecha-lo por causa das dívidas. Mudou de idéia e resolveu ir à luta para ajudar uma multidão de pessoas necessitadas.
-Raí 45 anos, da Gol de Letra.
Montou com o também ex jogador Leonardo, o projeto educacional para crianças e adolescentes, onde ensinam teatro, arte, música, capoeira e futebol. já atendeu mais de 5000 jovens na Vla. Albertina em São Paulo e no bairro do Cajú no Rio.
-Carmo Sodré Mineiro, 58 anos, do Artesol.
Treinou 5000 pessoas e beneficiou mais de 20 mil com o projeto Artesanato Solidário, convidada por nada menos que Ruth Cardoso para atuar na idéia. Filha do ex governador paulista Abreu Sodré, desde pequena ela acompanhava a mãe em trabalhos sociais e herdou dela a vontade de agir em prol dos necessitados.
-Yvonne Bezerra de Mello, 63 anos, do Projeto Uerê.
Há 12 anos educa crianças com dificulades de aprendizado no Complexo da Maré no Rio, o local dominado por bandidos não a impedem de levar ajuda a 430 alunos. Yvonne sempre se dedicou aos jovens em situação de risco e no início dos anos 80, auxiliava crianças de rua em torno da Igreja da Candelária.
-Wellington Nogueira, 50 anos, do Doutores da Alegria.
O Dr. Zinho, médico especialista em besteirologia, já atendeu mais de 785 mil crianças. vou repetir, 785 mil crianças. Seu sonho era ser ator da Broadway, Deus o atendeu no sonho de ser ator, mudou-lhe apenas o local. Brasil. Conta com 49 atores, atua em 15 hospitais em São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
-Fábio Bibancos, 46 anos, da Turma do Bem.
Instituição responsável pela saúde bucal de mais de 15 mil crianças e jovens carentes. Hoje já conseguiu credenciar 8 mil dentistas voluntários à causa.
-Clóvis Brito, 29 anos, da Operação Sorriso.
Mais de 3500 crianças recuperaram o sorriso e a auto estima graças a ajuda deste profissional de Relações Internacionais. Com um cirurgia relativamente simples e rápida, corrigi-se uma deformidade nos lábios que compromente a fala e dificulta a respiração. Além das parcerias com hospitais, a Operação Sorriso garante também sessões de fonoaudiologia.
-Marcos Magalhães, 64 anos, do Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação.
150 mil estudantes beneficiados que entram às 7h30 da manhã e só saem às 5 da tarde. O projeto investiu em um novo modelo de gestão de escola pública. Além de Pernambuco, Ceará, Piauí e Sergipe replicaram o modelo e são 247 escolas geridas pelo Instituto.

Parabéns aos citados, à Veja e principalmente ao repórter Ronaldo Soares. a matéria em si já é uma caridade.

-Irmã Dulce, in memorian, Hospital Santo Antonio.
vejam a página: http://www.irmadulce.org.br/obrassociais/
e notem que uma determinação, Fé e sensibilidade fizeram desta Mulher com eme Maiúsculo uma exemplo a ser seguido.
esta citação à Ir. Dulce, faço de coração pois, nos idos de 1988 fiz uma doação ao hospital por ela montado, e para minha surpresa recebi no dia seguinte uma ligação dela pessoalmente agradecendo-me. fiquei tão maravilhado e emocionado ao ouvir a voz meiga, suave e simples daquela velhinha que até hoje ressoa em minha mente.
Tive o grato previlégio de pelo menos tê-la ouvido em vida. Hoje sua beatificação é mais do que merecida.

e voce anjo anônimo o que fez hoje pelo seu próximo? o que fará amanhã?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

dar o peixe ou ensinar a pescar???

Esta é a primeira dúvida ao se falar em caridade.

Eu, particularmente não acendo vela pra defunto ruim. Tem de merecer o peixe tanto quanto o aprendizado.

De acordo com a Bíblia, Jesus no milagre da multiplicação, simplesmente distribuiu alimentos à todos sem distinção se eram ou não merecedores. Como não quero entrar no mérito religioso, coloco-me apenas no plano material. Assim sendo, dou-me o direito de escolher sim quem terá a minha ajuda. Certa vez, fiz um projeto piloto com o apoio do Rotary, onde ministrei um curso profissional aos jovens da comunidade. Solicitei às coordenadoras pedagógicas nas escolas, que me indicassem quais eram os alunos com melhor nível de interesse e aprendizado. Feito isto, selecionei 30 alunos sendo 15 garotos e 15 garotas para dar a equidade de oportunidade. Bingo! acertei na môsca. Todos se interessaram tanto pela oportunidade que me surpreendi com o resultado. Além de costurar apoios com empresas que abriram suas portas de trabalho aos jovens alunos, senti-me prazeirosamente grato à eles por haverem me dado um voto de confiança e, abraçarem de alma o projeto.
Foi nessa experiência que descobri na prática que não se deve acender a tal vela pra defunto ruim. entenderam?

A ajuda imediata (o peixe) é de fundamental importância no aspecto humanitário. ninguém gosta de passar por dificuldades e mais ainda não encontrar uma mão amiga a socorrer-lhe. Porém, remendado a situação difícil, torna-se necessário um outro empurrão: a ajuda de médio prazo (ensinar a pescar).

Esta força de expressão significa levar esperança a uma pessoa ou família já derrotada pelo desânimo. Significa estender-lhes a mão num conceito mais amplo, verificar seus potenciais, orientá-los, e até mesmo conduzi-los à uma condição que os tornarão auto suficientes para continuarem andando sozinhos.

Facilitemos à eles, cursos profissionalizantes, treinamentos, oportunidades e/ou indicações de empregos, acompanhamentos psicológicos ou médicos, ou até mesmo um ombro solidário a ouví-los. enfim, abracemos a causa com o mais absoluto comprometimento para não os deixarmos à deriva no meio do mar perdidos sem saber o que fazer. Dar o peixe sim, mas é fundamental dar a vara e, ensinar a pescar.

É incrível a sensação espiritual que se colhe ao ver uma família que mudou o rumo da vida para melhor, justamente porque voce, fez a diferença. Voce mudou-lhes o destino.